Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2021

Equilibra-te

O CEO do Google, Sundar Pichai, fez um discurso e em apenas 60 segundos, ele disse: “Imagina que a vida é um jogo de 5 bolas que tu manipulas no ar tentando não deixar cair essas bolas. Uma deles é de borracha, e o resto são de vidro. As cinco bolas são: Trabalho, família, saúde, amigos e alma. Não vai demorar muito para que percebas que o trabalho é a bola de borracha. Sempre que a deixares cair, ela vai voltar novamente, enquanto as outras bolas são feitas de vidro. Se uma delas cair, não voltará à sua forma anterior. Essa bola ficará danificada, rachada ou até mesmo em estilhaços. Tens que estar ciente disso e esforçar-te para não deixar cair nenhuma bola de vidro. Gere o teu trabalho de forma eficiente durante o horário de trabalho, dá o tempo necessário para tua família e amigos, descansa adequadamente e cuida de tua saúde. Se te deixares cair, não será fácil voltares a ser como eras.” Fonte: LinkedIn

Aguentar

" Há dois vírus que a Igreja carrega ao longo do tempo, que serviram para aguentar, mas que, tão feliz quando dramaticamente, se estão a tornar insuportáveis: o medo e o controlo. Tenho simpatia pelo verbo aguentar. A vida, a nossa vida e a vida de cada um de nós, é feita, não só mas também, de muitos “aguentamentos”. Aguentar é permanecer, é ficar quando o vento sopra. É tolerar a tempestade e, por ligação à rocha, manter-se em pé. Jesus de Nazaré, aguentou, e aguentou até à cruz. MAS (trata-se de um grande mas…) estamos sujeitos a abusar deste verbo. Quando olho a Igreja que somos, neste tempo e neste espaço, pergunto-me se não estamos excessivamente focados (ou tapados?) no verbo aguentar. Este aguentar (para não perder, para não mexer, para deixar estar… a ver se aguenta…), pode implicar derrocadas, entre hoje e, sobretudo, amanhã. Perdas não só de abrigo, como de fundação. Existe uma expressão popular que aqui e ali assenta como uma luva nas atitudes que tendemos a ter face

A catequese que não quero

  - “Senhor padre ele é que sabe. Se não quer ir à catequese não vai.” Por reação natural ou já socialmente formatada tendo a entender esta declaração de intenções dos filhos e a minimalista auto-justificação dos pais. Fica-me bem embarcar na moda da tolerância que justifica este culto pelo ego e pelo apetite momentâneo. A nossa catequese clássica precisa de renovação bem o sabemos. Habituámo-nos a dizer isso mas a fazer pouco por isso. A catequese há-de formar discípulos de Jesus e não apenas “encartados” pelos sacramentos com direitos na Igreja. A nossa catequese há-de ajudar-nos a crescer no respeito por todos mas também a saber distinguir o digno do indigno. O moralmente correto e aquilo que como “conto de fadas” é tóxico a médio ou longo prazo. A catequese há-de dar-nos ferramentas para, em todas as circunstâncias, fazermos um justo, digno e sereno julgamento. Admira-me bastante como hoje facilmente se recusa a catequese que a Igreja propõe e se embarcam em “outras catequeses”

Conversas à lareira...

Quando será que nos revoltamos contra esta formatação violenta que nos fazem as agências de comunicação?  Quando será que damos conta que tudo agora se resume à forma, a uma cartilhas bem estudada que tudo faz para branquear, quando não é esconder, o real conteúdo da comunicação? Quando acabará esta doença moderna de viver pela e para a imagem promovida por redes sociais que se transformaram em esgoto ou simples guetos? Que saudades das conversas à lareira com os mais velhos. Das longas conversas na varanda ou escadaria de casa com os vizinhos. Sem filtros. Bebendo da boa sabedoria partilhada que não se resume a banal coscuvilhice e intriga mas que motiva, valoriza e ensina tanto. Estou certo ou estou errado?