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Filho meu que estás na terra...

Aqui estamos no meu ponto de chegada que é o nosso ponto de partida. Para isto vim ao mundo, para dar testemunho da verdade, e para te dizer que te amo. Este meu fim é o nosso início. 

Os senhores do tempo em conluio com os senhores do templo, trouxeram-me até aqui... já era de esperar, não podia ser de outra forma! Daqui, quero partir contigo, numa viagem que ninguém mais pode interromper. Aqui cheguei voluntariamente. Ninguém me “tirou” a vida, fui eu que a entreguei, também por eles que não sabiam o que faziam, mas sobretudo por ti, a quem tantos continuam sem saber o que fazem.

Tal como disse a Moisés no Sinai, desci para te libertar, desci para te fazer subir, desci, morri e ressuscitei, porque ouvi, vi e conheço o teu sofrimento e os teus gritos diante dos teus algozes; para que não tenhas dúvidas e saibas em quem acreditaste. Desci para te abraçar, com este abraço sonhado por mim desde toda a eternidade e esperado por ti, desde a eternidade que és tu, porque eu te amei com amor eterno!

Contigo, meu filho, que estás na terra, a quem os senhores deste tempo e de alguns templos condenaram a uma existência de não ser, quero construir uma história de eternidade. Contigo que nunca deixaste de acreditar como se visses o invisível, contigo que sofreste a dúvida do sentido do sofrimento e da morte, contigo que ninguém quer estar, estou eu, assim, neste gesto possível do abraço impossível.

Vem, agarra a minha mão, vamos passear os dois pelos espaços sem fim da eternidade que é já e que é aqui; neste já e neste aqui que habitamos os dois, sim os dois, nesta intimidade de ser, neste beijo que rasga a noite do medo, neste sussurro que partilhamos a sós! Amo-te! Agora, a nossa viagem pode ter início. Estamos prontos, tu e eu!

Vem, contigo quero construir o mundo, sonhar sonhos novos e fazer com que o tempo passe a ser eternidade.

Vem, meu filho que estás na terra... eu amo-te!

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