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Mensagens

Equilibra-te

O CEO do Google, Sundar Pichai, fez um discurso e em apenas 60 segundos, ele disse: “Imagina que a vida é um jogo de 5 bolas que tu manipulas no ar tentando não deixar cair essas bolas. Uma deles é de borracha, e o resto são de vidro. As cinco bolas são: Trabalho, família, saúde, amigos e alma. Não vai demorar muito para que percebas que o trabalho é a bola de borracha. Sempre que a deixares cair, ela vai voltar novamente, enquanto as outras bolas são feitas de vidro. Se uma delas cair, não voltará à sua forma anterior. Essa bola ficará danificada, rachada ou até mesmo em estilhaços. Tens que estar ciente disso e esforçar-te para não deixar cair nenhuma bola de vidro. Gere o teu trabalho de forma eficiente durante o horário de trabalho, dá o tempo necessário para tua família e amigos, descansa adequadamente e cuida de tua saúde. Se te deixares cair, não será fácil voltares a ser como eras.” Fonte: LinkedIn
Mensagens recentes

Aguentar

" Há dois vírus que a Igreja carrega ao longo do tempo, que serviram para aguentar, mas que, tão feliz quando dramaticamente, se estão a tornar insuportáveis: o medo e o controlo. Tenho simpatia pelo verbo aguentar. A vida, a nossa vida e a vida de cada um de nós, é feita, não só mas também, de muitos “aguentamentos”. Aguentar é permanecer, é ficar quando o vento sopra. É tolerar a tempestade e, por ligação à rocha, manter-se em pé. Jesus de Nazaré, aguentou, e aguentou até à cruz. MAS (trata-se de um grande mas…) estamos sujeitos a abusar deste verbo. Quando olho a Igreja que somos, neste tempo e neste espaço, pergunto-me se não estamos excessivamente focados (ou tapados?) no verbo aguentar. Este aguentar (para não perder, para não mexer, para deixar estar… a ver se aguenta…), pode implicar derrocadas, entre hoje e, sobretudo, amanhã. Perdas não só de abrigo, como de fundação. Existe uma expressão popular que aqui e ali assenta como uma luva nas atitudes que tendemos a ter face

A catequese que não quero

  - “Senhor padre ele é que sabe. Se não quer ir à catequese não vai.” Por reação natural ou já socialmente formatada tendo a entender esta declaração de intenções dos filhos e a minimalista auto-justificação dos pais. Fica-me bem embarcar na moda da tolerância que justifica este culto pelo ego e pelo apetite momentâneo. A nossa catequese clássica precisa de renovação bem o sabemos. Habituámo-nos a dizer isso mas a fazer pouco por isso. A catequese há-de formar discípulos de Jesus e não apenas “encartados” pelos sacramentos com direitos na Igreja. A nossa catequese há-de ajudar-nos a crescer no respeito por todos mas também a saber distinguir o digno do indigno. O moralmente correto e aquilo que como “conto de fadas” é tóxico a médio ou longo prazo. A catequese há-de dar-nos ferramentas para, em todas as circunstâncias, fazermos um justo, digno e sereno julgamento. Admira-me bastante como hoje facilmente se recusa a catequese que a Igreja propõe e se embarcam em “outras catequeses”

Conversas à lareira...

Quando será que nos revoltamos contra esta formatação violenta que nos fazem as agências de comunicação?  Quando será que damos conta que tudo agora se resume à forma, a uma cartilhas bem estudada que tudo faz para branquear, quando não é esconder, o real conteúdo da comunicação? Quando acabará esta doença moderna de viver pela e para a imagem promovida por redes sociais que se transformaram em esgoto ou simples guetos? Que saudades das conversas à lareira com os mais velhos. Das longas conversas na varanda ou escadaria de casa com os vizinhos. Sem filtros. Bebendo da boa sabedoria partilhada que não se resume a banal coscuvilhice e intriga mas que motiva, valoriza e ensina tanto. Estou certo ou estou errado?

Triste geração - presa nas suas desculpas!

 " Andam de carro, uber, táxi…   Não lavam as suas cuecas, nem as suas meias. Não procuram o conhecimento. Nem espiritualidade.  Não se encantam com decorações natalícias, nem com uma árvore florida no meio da avenida. Reivindicam direitos de expressão e não oferecem nada em troca. Nenhuma atitude. Consideram-se vítima dos pais. Julgam. Juízes duros! Impiedosos! Condenam.  Choram pelo cão maltratado e desejam que o homem seja condenado! Compaixão duvidosa. Amorosidade mínima.  “Preciso disso! Tem que ser aquilo!” E haja insatisfação! Infelicidade. Descontentamento. Adoecimento. Depressão. Suicídio… Geração estragada. Inconformada. Presa nas suas desculpas. Acomodada nas suas gaiolas de ouro.  Postam sorrisos, praias paradisíacas, mas não se banham no mar que purifica! Limpam o lixo na praia com os amigos e não fazem a própria cama. Em casa, estampam tristeza, sofrimento, dor… a dor de ter que crescer sem fazer por onde… merecer.” Augusto Cury

Está a morrer a geração de ferro...

  Está a morrer a geração de ferro a quem tratávamos por “senhor” e “senhora”. A geração que não estudou muito porque tinha de ajudar a familia e depois realizar o sonho de ter casa própria e sustentar a própria família. Está a morrer a geração de ferro que chorou de emoção e justo orgulho no dia da licenciatura dos filhos… Está a morrer a geração que antes das 22h fazia com que todos estivessem na cama, ajeitavam-se os cobertores dos mais novos, rezava-se junto porque “ninguém deve dormir sem rezar… não somos bichos!” Está a morrer a geração que nunca viu um um charro, um linha de cocaína nem precisava de comprimidos ou energéticos para rir e dançar a noite inteira em duas ou três ocasiões anuais pelas quais se esperava com alegria. Ninguém saía ou entrava em casa sem pedir “a benção”. Está a morrer a geração que nunca sonhou com a Disneylândia, ou férias paradisíacas pagas principescamente, porque o que era mesmo divertido e necessário era ficar na calçada com os vizinhos enquan